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Teorias Linguísticas - Gerativismo

O gerativismo é uma corrente de estudo da linguagem que iniciou-se no ano de 1957. Essa corrente foi iniciada a partir dos trabalhos de Noam Chomsky , professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. O gerativismo surgiu como uma oposição à análise behaviorista da língua, no caso, o estruturalismo cujo o representante americano era Leonard Bloomfield. Como justificativa para sua oposição ele afirma que o fenômeno da linguagem não pode ser apenas algo mecânico, que acontece com a repetição estimulada, pois utilizando o léxico de um dialeto, um falante pode criar diferentes construções que nunca foram utilizadas antes. Essa capacidade de criar leva Chomsky a afirmar que a linguagem é uma capacidade inata do ser humano, ou seja, nós nascemos com um mecanismo no nosso corpo que é responsável por desenvolver em nós a capacidade de nos comunicar. Daí, o gerativismo considera a criatividade a principal característica da linguagem humana. A faculdade da Linguagem Essa disp
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Estruturalismo Norte-Americano

Foi iniciado por Leonard Bloomfield (1887-1949), que foi um linguista norte-americano. Embora chamamos atualmente sua posição de estruturalista, foi apresentada como linguística distribucionalista. Nessa perspectiva, o autor pressupõe que a combinação de unidades para formar construções de nível superior é guiado por leis próprias de um sistema linguístico, ou seja, enquanto muitas construções são permitidas, muitas outras são bloqueadas na língua. O termo distribucionismo é utilizado pois a análise linguística era feita distribuindo as  unidades em níveis, desde o fonema até as frases. Exemplo: A construção “Carlos praia foi a.” seria inaceitável. Essa linha de pensamento foi construído de maneira independente do pensamento de Saussure e dominou nos estados unidos até a década de cinquenta. Mesmo com as diferenças entre o estruturalismo europeu e o norte americano, ambos possuem pontos em comum ou convergentes. Por isso o distribucionalíssimo é considerado

As dicotomias de Saussure

Nos discursos de Saussure, as reflexões eram expostas através de dicotomias, que é a divisão lógica de um conceito em dois para se obter um par opositivo. Nas anotações podemos observar dualidades como: Língua x Fala Sincronia x diacronia Paradigma x sintagma Forma x Substância Significado x Significante motivado x arbitrário Forma x Substância Forma é, segundo Saussure, a estrutura de um dialeto, ou seja, a forma é a língua em sí. Ela (forma) serve como base para apoiar as regras de comunicação de um dialeto. Substância é o meio pelo qual a língua é manifesta, no caso, por meio do léxico de um idioma. O linguista suíço compara o sistema a um jogo de xadrez. Podemos comparar a função de cada peça à língua, já as peças, podemos compará-las  ao dialeto (substância) pelo qual a língua se manifesta. Língua x Fala Normalmente quando nos referimos ao objeto de comunicação, utilizamos o termo linguagem, mas para Saussure a linguagem deve ser t

Substantivos

Substantivos são palavras que nomeiam seres - visíveis ou invisíveis, animados ou inanimados - (homem, mulher, vento, livro, Deus), processos (chegada, entrega, aceitação), estados (saúde, doença), sentimentos (alegria, tristeza), desejos, ações, qualidades (bondade, gentileza). Eles exercem na frase diversas funções sintáticas: sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc. Os substantivos podem ser classificadas em: concretos e abstratos; comuns e próprios; simples e compostos; primitivos e derivados; coletivos; Concretos e abstratos Concretos : são os substantivos que nomeiam seres de existência real ou que a imaginação apresenta como tais: avô, mulher, pedra, leão, alma, fada, lobisomem. Abstratos : são os substantivos que nomeiam seres de existência não autônoma, o seja, que precisa de outro para existir. Designam sentimentos , ações , qualidades e estados : alegria, medo, amor, saudade, dor, fome, frio, orgulho (sentimentos, sensações); esfo